Como escolher um método contraceptivo?
- Indexcom Agência
- 19 de jan. de 2022
- 2 min de leitura

Mulheres que desejam evitar uma gravidez, devem optar por um método contraceptivo. Existem cinco categorias diferentes e cada uma funciona de maneira diferente, para evitar que os espermatozoides cheguem ao óvulo ou impedir o corpo de liberar óvulos.
Antes de qualquer tomada decisão sobre a utilização de um método contraceptivo, é importante que a mulher obtenha informações sobre cada um deles, com a orientação do médico ginecologista de confiança.
Não caia nessa de usar um método por conta própria e sem conversar com um médico. Cada organismo é único e, seguir dicas de amigas ou parentes, não é uma boa ideia.
Também é importante salientar, que o controle de natalidade difere da proteção contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Por isso, a recomendação é combinar o método de contracepção com o uso de preservativos.
1. Contracepção hormonal de curta ação
Esse é o método comum que envolve ajustes nos níveis de estrogênio e/ou progesterona do corpo. São as pílulas anticoncepcionais, adesivo, anel vaginal ou injeção, que podem apresentar efeitos colaterais ou não, dependendo de cada mulher. A eficácia desse método é de até 95%.
2. Contracepção de longo prazo
A contracepção de longo prazo abrange o implante inserido no braço ou um dispositivo intrauterino (DIU) inserido no útero. Esses métodos são 99% eficazes na prevenção da gravidez, e podem funcionar de 3 a 10 anos, dependendo do método.
O implante e os DIUs hormonais funcionam ajustando os níveis de progesterona do corpo ao longo do tempo. Já os DIUs de cobre não usam hormônios. Esses métodos são exigem manutenção e serão colocados por um médico.
Caso mude de ideia e desejar ter filhos, basta solicitar a remoção do dispositivo. Os efeitos colaterais podem ser pontuais e temporários, como ganho de peso, dores de cabeça e dor.
3. Contracepção de barreira única
São os preservativos, esponjas, diafragmas, capuzes cervicais e espermicida. Eles funcionam como uma barreira para impedir que o espermatozoide chegue até o óvulo. Esse método só funciona no momento da relação sexual. Por isso, é preciso utilizá-lo toda vez que fazer sexo.
4. Contracepção permanente
Laqueadura tubária (para mulheres) ou vasectomia (para homens) são procedimentos cirúrgicos relativamente simples e cujo objetivo é impossibilitar a gravidez. São quase 100% eficazes e só é considerada se há certeza de que não quer ter filhos no futuro.
Esse método, além de simples, não altera a função sexual e a mulher continua menstruando, mas sem a possibilidade de engravidar.
É possível reverter uma laqueadura tubária ou vasectomia. Porém, não há garantia de que sua fertilidade retornará como antes do procedimento.
5. Contracepção de emergência
O nome já diz. É um método de emergência, indicado apenas quando há falha em seu controle. São as chamadas pílulas do dia seguinte você deve usar a anticoncepção de emergência o mais rápido possível para ser o mais eficaz. No entanto, esse não deve ser seu método principal de controle de natalidade.
Converse com o seu médico antes de definir a melhor opção.
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