A endometriose é a saída do tecido endometrial, camada que reveste internamente o útero e descama na menstruação, para fora do útero através das tubas, podendo se implantar nos órgãos da região pélvica, nos ovários, embaixo do útero, no intestino e na bexiga. Isso provoca um processo inflamatório que, a depender de cada caso, tem repercussões leves até severas.
Cólica intensa, sangramentos na urina e fezes durante o período menstrual, dificuldade para engravidar e dores na relação são os sinais da endometriose. A doença afeta uma a cada dez mulheres no Brasil, segundo estimativa do Ministério da Saúde.
É uma doença que vem com os ciclos menstruais, dessa forma pode se manifestar desde as primeiras menstruações. No entanto, costuma afetar mulheres na vida adulta.
A suspeita do problema deve ser levantada quando houver dor pélvica recorrente ou crônica, limitando seu cotidiano, relacionamentos e trabalho. O diagnóstico é feito por meio de exames clínico e de imagem. O próximo é a ressonância magnética. Um método de diagnóstico seguro que oferece informações precisas quanto aos órgãos atingidos. O tratamento pode variar desde cuidados com o estilo de vida, como alimentação saudável, exercícios físicos e fisioterapia para a pelve, bem como uso de medicamentos até cirurgia.
Você se identificou com os sintomas? Agende uma consulta com seu ginecologista!
Lembrando que essa postagem é de caráter informativo e não reflete as recomendações de guidelines oficiais. Procure seu médico e não faça tratamento por conta própria.
Dra. Fernanda Schenk Ginecologista CRM 6695 RQE 1657
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