Apesar de ser comum a alteração do hormônio de testosterona, o hormônio masculino, a partir dos 30 anos de idade. Essa queda pode ocorrer por diferentes motivos, como obesidade, doenças debilitantes, efeito colateral de alguns medicamentos e até por estresse psicológico.
Apesar de não ser perceptível nos primeiros momentos, a queda pode causar sintomas diversos e incômodos, como:
-Aumento de massa gordurosa
-Fadiga/cansaço
-Depressão
-Diminuição de massas muscular e óssea
-Diminuição da libido e desempenho sexual
-Alterações do sono
-Falta de concentração nas tarefas diárias
-Irritabilidade
A baixa nos níveis avança ao longo da idade dos pacientes, sendo dos 40 aos 70 anos a maior taxa de queda, de 0,8% ao ano. Mas para saber os níveis hormonais mais precisos em seu organismo, é necessário fazer exames sanguíneos, onde se verifica a testosterona e pode-se prevenir o diagnóstico de hipogonadismo.
O hipogonadismo tardio ou deficiência androgênica do envelhecimento masculino (DAEM) é isso: a deficiência de testosterona, associada a sintomas, e pode ser acompanhada de deficiência de produção de espermatozoides. Na vida adulta fica mais difícil reconhecer a patologia, já que os sintomas são vagos.
Para a confirmação do diagnóstico é necessário uma consulta com o médico urologista, que irá examinar o paciente e pedir os exames necessários. Caso os níveis sanguíneos de testosterona estejam abaixo do intervalo normal, o resultado já é considerado positivo para hipogonadismo tardio ou DAEM, porém, existem níveis normais mesmo com a doença, o que exige diferentes exames laboratoriais, que somente o especialista poderá indicar.
Mas assim como existe tratamentos hormonais para mulheres, também existem para os homens, reposição de testosterona é mais comum do que se imagina, mas claro deve ser feito com acompanhamento médico.
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